Uma reflexão para Conselhos e Conselheiros.
Os Conselhos de Administração são garantidores do futuro das organizações e das estratégias que manterão a empresa competitiva, disruptiva, inovadora, diversa, inclusiva, tecnológica, conforme, responsável, ética, transparente etc., etc., gerando VALOR para as partes interessadas.
Uma empresa com pauta e práticas ESG tende a ter uma gestão mais moderna e com isso ser mais lucrativa ao longo do tempo.
Modernizar a gestão é necessário e muito importante, mas as empresas não podem confundir conceitos que coloquem sob risco, não só a imagem da marca, mas a imagem dos próprios conselhos e, principalmente, dos conselheiros.
Um “conselheiro de administração” não se forma da noite para o dia. Requer maturidade, experiência, autocontrole, capacitação em governança e gestão, reputação, respeitabilidade, além, é claro, de características específicas alinhadas com a atuação, o propósito e os valores da empresa.
Importante ressaltar que, maturidade e experiência não significam idade avançada ou senioridade.
Contudo, lembro que “diversidade” engloba muita coisa, mas não exclui “responsabilidade”. Provocar o sistema é sempre bem-vindo, mas há algumas fronteiras que, se ultrapassadas, podem conduzir a moderna gestão aos antigos resultados indesejados e a um futuro em solo frágil e incerto.
O ambiente corporativo não é lugar para “stand up comedy”, a não ser que a empresa seja a própria produtora dos espetáculos teatrais.
É preciso separar tendências de gestão e governança, do oportunismo da propaganda e publicidade.
O Conselho de Administração é o guardião da confiança perante o mercado, investidores e demais stakeholders.
Acompanhe o Portal Pensamento Corporativo, nossa missão é difundir as boas práticas da gestão, da governança, da ética e da educação.
O. Merluzzi