Utilizar certas “palavras da moda” e alguns jargões podem rotular a imagem do profissional no mundo corporativo e as pessoas ao seu redor, naquele ambiente, nunca lhe dirão.
Acompanhe no texto e se você costuma utilizar alguns desses “clichês”, tente repensar outras formas de dizer a mesma coisa.
Frases e clichês para serem evitados
1) Evite começar a falar com: “A verdade é o seguinte” ou então, “Deixa eu lhe falar a verdade sobre isso”. Em relação à primeira frase, você passa a impressão de ser o dono da verdade e em relação à segunda frase, é de se esperar que você sempre fale a verdade.
2) “Vamos pensar fora da caixa”. Além de ter se tornado um clichê barato e irritante, ninguém até hoje (ao menos que eu saiba), definiu os padrões de largura, altura e profundidade da tal caixa.
3) “O cliente tem sempre razão”. Não!!! Há clientes que são profissionais em reclamar sobre o produto, só para tentar tirar algum benefício extra da empresa. O pior, é que há funcionários que se escondem atrás desse jargão, para que não percebam a sua dificuldade ou incapacidade de resolver um problema com um cliente sem razão.
4) “Vou colocar o assunto no meu radar”. Essa é uma forma política de dizer, com outras palavras: “vou esquecer disso; não me interessa; não vou fazer”.
5) “Veja bem!”. Essa interjeição de advertência causa na outra pessoa, a expectativa de que você tem a solução objetiva, ou então, que você vai enrolar no estilo “Rolando Lero”. Geralmente, essa última opção é a que prevalece.
6) Evite usar aquele monte de termos em Inglês, só para parecer que você está “up-to-date”. Pode usar, mas com cuidado e pouca frequência.
7) Evite o uso indiscriminado das “palavras da moda”, algumas tornam-se armadilhas, se utilizadas equivocadamente. Por exemplo: “gratidão” (essa já virou pandemia), “empoderamento”, “engajamento”, “disruptivo”, “rapport”, “mindset” e tantas outras. Sempre haverá uma forma normal e menos arrogante para dizer a mesma coisa.
Esses clichês e “termos da moda” irão gerar uma “lenta antipatia cumulativa” nas pessoas. Muitas vezes, nem mesmo a outra pessoa notará que está cultivando a aversão. Agora reflita: Você já passou pela situação de não gostar muito de alguém e se lhe perguntarem a razão disso, você não saber responder? Isso é o que chamamos de “lenta antipatia cumulativa” e no mundo corporativo pode ter um efeito ruim sobre uma carreira potencialmente brilhante.
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Orlando Merluzzi (*)
(*) Anfitrião no Portal Pensamento Corporativo, conselheiro independente, mentor, palestrante, consultor e sócio da MA8 Consulting Group, atua na indústria e no mundo corporativo há mais de 37 anos. Autor do livro Potência Corporativa, ©2017-2021