Há certas atitudes e comportamentos no mundo corporativo, que as pessoas observam, comentam, mas não lhe contam. Cometer erros de Português é uma delas e só um bom amigo irá lhe chamar à atenção.
Certa vez, o diretor de uma grande empresa, para a qual eu trabalhava, começou o tradicional discurso de fim de ano, dizendo o seguinte: “O ano foi excelente, superamos os recordes em vendas, lucratividade e em “e-mails” escritos com erros de Português. Assim, no próximo ano, vamos ofertar aulas de Português para todos os colaboradores; eles são a imagem da nossa organização”.
Para você não cair em armadilhas, comece por compreender as formas corretas de utilização e as diferenças entre “a” e “há”, “vir” e “ver”, “mal” e “mau”, “senão” e “se não”, “perda” e “perca”, “onde” e “aonde”. Também, há erros crassos com verbos que não flexionam e são arapucas: “fazem” (faz) e “houveram” (houve). Cuidado com o verbo “haver” no sentido de existir e “fazer” quando se refere ao tempo (passado). “Há dois candidatos”, “houve apenas dois candidatos” e não “houveram dois candidatos”; “faz dez anos que deixei de fumar” e não “fazem dez anos”. Em tempo, o verbo “haver” no sentido de PASSADO é escrito com “h” e já indica o que precisa indicar: “Estou há três meses desenvolvendo o projeto” e NÃO “estou a três meses desenvolvendo o projeto”. O “a” sem “h” é usado para o futuro: “iniciarei o projeto daqui a três meses”.
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Há artigos sérios e interessantes que explicam tudo isso (“dá um Google – sic”), certifique-se da credibilidade da fonte e você não investirá mais que trinta minutos para nunca mais cometer esses erros.
O.M.