Há pouco mais de 40 anos a Coréia do Sul tinha números piores que os atuais do Brasil. O governo sul-coreano fez o óbvio: investiu recursos públicos na Educação Básica e deixou o Ensino Superior a cargo da iniciativa privada. Deu no que deu e a Coreia do Sul é a superpotência de hoje.
Da Fundação Mobral ao Pátria Educadora, passando por “dezenas” de outros programas educacionais do MEC, o índice de analfabetismo caiu de 33% em 1971 para 6,5% hoje e nada mais. Não basta apenas saber ler e escrever. 50% dos brasileiros não concluíram Ensino Fundamental. Muito pouco para um país que quer ser protagonista em alguma coisa no mundo, além do agronegócio.
Em meu livro “Potência Corporativa”, 2017, dediquei um capítulo inteiro às lições da Coreia do Sul na Educação.
O custo para solucionar esse grande problema brasileiro será de “uma Geração” se houver boa vontade, mas poderá custar ainda mais se mantivermos um Congresso focado apenas em seus interesses, distantes da construção de um país melhor para nossos netos.
É preciso um pacto nacional apartidário, de longo prazo, sem lacração nas mídias sociais, bandeiras políticas e acusações infundadas que tratam nossas escolas como inimigas de nosso futuro.
OM