Nem tudo o que é moral é ético, Rosa Parks que o diga.
Uma vez que moral é o conjunto de regras aceitas por cultura, educação ou tradição, e ética é o julgamento feito sobre elas, quando Rosa Parks, em 1955, recusou-se a dar lugar a um homem branco no ônibus, dando início a um “quiproquó” danado nos EUA a partir do Alabama, ela considerou que aquela regra não era justa e não promovia o bem. Assim, mediante o seu julgamento, a moral vigente não era ética. Esse é um bom exemplo para não se confundir ética com moral.
De forma análoga, a moral no ambiente político brasileiro, principalmente no Congresso Nacional, Assembleias estaduais e Câmaras municipais é uma regra válida naquele ambiente, ou seja, se há troca de favores, acordos escusos, corrupção velada e legislações em causas próprias, eles se protegem e o espírito de corpo os blinda, mas, no julgamento dos milhões de “Rosas Parks” no Brasil, a moral política não é ética.
O que isso tem a ver com o mundo corporativo?
Muita coisa, principalmente se algumas empresas fizerem uma releitura em seus próprios valores que adornam paredes ou em seus códigos de ética e manuais de conduta.