O Angelum Tutelarem e as lições corporativas da sorte e do acaso, no mundo corporativo.

Anjo da Guarda Corporativo. Você sabe o que significa?

  • Não é aquilo que você, provavelmente, está pensando; é muito mais além.

O mundo corporativo é ambíguo, fascinante e cheio de surpresas durante uma carreira. Jovens talentos com valores e ambição buscam caminhos para assegurar um futuro de reconhecimento. Eu tenho certeza que muitos irão se identificar com mais essa lição do mundo corporativo. Para compreendê-la, abra seu coração e dispa-se de sua couraça.

Quando o profissional percebe que, em sua vida só há um caminho para alterar o seu status-quo social, tende a pensar que tudo dependerá exclusivamente dele. Mas no mundo corporativo não basta ser competente para atingir posições de comando com destaque e poder de decisão, nem mesmo para permanecer em posições intermediárias por muito tempo. É preciso preencher alguns requisitos de competência, desempenho, relacionamento, retidão de conduta e diplomacia, mas um, em específico, nasce com cada indivíduo e todos indistintamente o possuem. Chama-se “proteção” e para a maioria dos indivíduos ela se manifesta por meio de um Anjo da Guarda, um Angelum Tutelarem.

Para aqueles que não creem em um Ser protetor e orientador, aquele que abre as portas dos caminhos mais difíceis, não há qualquer problema, pois a “proteção” também está presente e se manifesta por meio da da “sorte”.

Nenhum expoente que tenha ascendido a castas corporativas superiores durante sua vida, o fez sem com que algumas portas se abrissem no momento certo e no local ideal. Isso não é uma simples coincidência.

A expressão corporativa “estar no lugar certo na hora certa” significa muito mais do que um simples jargão banalizado.

Seja lá qual o nome desse evento auxiliador, a “proteção” sempre esteve com todos, seja na forma espiritual, seja na forma do acaso. Ocorre que, ao longo da jornada corporativa ela pode desaparecer, dependendo de como a pessoa a nutre, de modo que a responsabilidade por todas as consequências, boas ou ruins, será sempre do próprio indivíduo.

Não há no mundo corporativo um só profissional que tenha alcançado o sucesso, única e exclusivamente por sua competência e esforço, sem nunca ter recebido algum tipo de ajuda, por menor que tenha sido. Ao longo do caminho oportunidades surgiram, portas se abriram para o melhor e se fecharam para o pior, alguém em uma posição mais elevada no organograma o observou e decidiu lhe dar uma oportunidade ou, um cliente optou pelo seu produto entre tantos outros melhores. Assim seguiram eventos de sucesso.

Bem, se até aqui você ainda acha que nada disso tem sentido e que conseguiu absolutamente tudo sozinho, por suas próprias pernas, esforço, suor e competência, você ainda não se despiu da couraça e nem abriu seu coração.

A partir da oportunidade dada, seja ela em que dimensão e em qual momento da vida, o profissional competente poderá com seu esforço e brilhantismo destacar-se e alcançar o topo. Até mesmo aqueles que iniciaram com nada e empreenderam com sucesso, certamente encontraram na vida oportunidades e algumas portas abertas em um ambiente favorável para serem bem-sucedidos.

Dizem os conselheiros da sala do Oráculo que para um empreendedor que venceu o trajeto, centenas foram devorados pelas serpentes do pântano, seja porque as portas se fecharam ou porque escolheram os caminhos errados.

Romanus III, o grande conselheiro da sala da sabedoria e uma referência no Olimpo definiu a questão da seguinte forma: “não generalizo nem menosprezo a exclusiva capacidade e competência de quem venceu por conta própria, mas não aceito suas afirmações de que Anjo da Guarda, sorte, acaso ou coincidência nunca tenham existido para eles. Realmente, se assim pensarem, há uma grande dose de egoísmo e arrogância em suas análises. Tolos! Não só eu os conheço como os vejo. Mantenho diariamente longos diálogos com meu Anjo da Guarda, com a minha sorte, com o meu acaso e com a minha coincidência. Eu tenho todos os eventos ao meu lado e só percebi isso conforme caminhei e aprendi a medir meus passos nas estradas das minhas decisões corporativas”.

Reflita, seja humilde, honesto, sincero, reto e transparente. Saiba jogar o jogo corporativo de uma forma que o seu Anjo da Guarda nunca o abandone. Faça o Bem e confie no trabalho. Não acredite apenas na sorte ou no acaso e seja feliz!

Conselho final de Romanus III: “nunca menospreze algo ou alguém. Talvez um dia você precise dele e será mais fácil se tiver nutrido seu Angelum“.

Da série: Verdades do Mundo Corporativo quer você acredite ou não.

Angelum Tutelarem, de Orlando Merluzzi – Fev/2015

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