Grandes decisões corporativas são tomadas nos bastidores e nem sempre em reuniões ordinárias do “board”.
Relacionamento no backstage vale tanto quanto uma ótima capacidade de se expressar no conselho ou nas reuniões de diretoria. Poucos conhecem o poder de um campo de Golfe nesse processo, coisa que alguns gurus da governança corporativa ainda têm dificuldade em compreender ou relutam em aceitar – talvez, porque não joguem Golfe. Uma dupla de jogadores que, no final de semana, passa três ou quatro horas conversando e andando calmamente, tem muito tempo para vencer os dezoito buracos e ainda discutir sobre os problemas da empresa e, quem sabe, chegar com a decisão tomada na segunda-feira sobre a nomeação de um novo diretor, a construção de uma nova fábrica ou até sobre o lançamento de um novo produto. Se você não gostar de Golfe, experimente o Tênis ou talvez, a degustação de um bom vinho, mas lembre-se: jamais tome decisões corporativas com um copo de bebida na mão.
Trecho do livro Potência Corporativa, transformando o clima organizacional e a adrenalina em resultados para a organização, extraído da série Lendas, Mitos e Verdades do mundo corporativo (ambos do mesmo autor).