Oito razões de otimismo com a retomada da economia.

Sim, o fim do túnel está chegando e há razões para ser otimista.

1. As bases e a estrutura da economia não foram destruídas e não estamos sob uma guerra com bombas e mísseis. As fábricas, rodovias, caminhões, máquinas, pontes, navios, portos, aeroportos, estão todos aí, prontos para entrarem em operação.
2. Sistemas logísticos e canais de distribuição se renovam, muito rapidamente.
3. A vontade das pessoas em “voltar a trabalhar e fazer negócios com a faca nos dentes”, é perceptível e nenhuma obra parada deixará de ser concluída.
4. Em todas as crises anteriores o sistema financeiro foi o problema ou tornou-se um problema, mas agora o sistema financeiro está forte e será parte da solução.
5. A China já está voltando, sua economia deve retornar em “U” e quer as pessoas queiram ou não, gostem da China ou não, é a China que vai puxar novamente a economia mundial (lembrando que eles ainda têm US$ 3 trilhões em reservas).
6. Os setores essenciais no Brasil não entraram em colapso. A produção e distribuição de energia e alimentos não foram abaladas.
7. Olho para as ruas e noto que a quantidade de pessoas e veículos está aumentando. A cada dia, mais movimento. Nenhum governante, por mais boa vontade que tenha, conseguirá segurar as pessoas dentro de casa por muito mais tempo. A volta gradual ocorrerá de forma consciente, porém, mais rápida.
8. A cura do COVID-19 vai chegar em poucas semanas e disso, acho que ninguém duvida. Injeção de ânimo nas artérias. (*)

Vamos olhar para a frente! O mundo sempre se recuperou de guerras e catástrofes, mas desta vez, o Brasil nunca esteve tão preparado e estruturado para retomar a rotina.

Não se assuste com projeções de recessão global. Mesmo que o mundo todo desça um degrau, a economia não vai parar, pelo contrário. Assim, não entre nessa “vibe”, a vantagem competitiva está para quem der o primeiro passo na estrada.

Creio que as pessoas refletiram muito nas últimas semanas (ao menos tiveram tempo para isso) e garanto que a maioria não vai cometer os mesmos erros. Crescer estruturado não significa crescer a qualquer custo e a “gestão de crises” vai ganhar espaço nas atividades de planejamento estratégico.

O Homem e as relações humanas precisam ser colocados novamente no centro de tudo. A humanidade acaba de receber essa mensagem.

As relações internacionais vão mudar, assim como o alinhamento cooperativo entre alguns países. Contudo, no Brasil e no mundo “business is business”, mas partir de agora as pessoas e empresas sabem que “caixa é muito mais importante do que lucro”.

Orlando Merluzzi – âncora no Portal do Pensamento Corporativo

(*) – Cura, nesse caso, tem o sentido de maior eficiência no tratamento e domínio sobre o vírus.